Saiu hoje lá foraaaaaaaaa...

E mais tarde falo dele aqui...

Today this could be, the greatest day of our lives
Before it all ends, before we run out of time
Stay close to me, stay close to me
Watch the world come alive tonight
Stay close to me...

(Show) Cyndi Lauper - 15/11/2008 - Freegells Music

OH, Papai do céu...
Como que as coisas que te abalam, sentimentos confusos e outras coisas simplesmente evaporam depois de algumas horas de felicidade ao lado de pessoas que você ama...

O show de Cyndi Lauper vai ficar gravado pra sempre em mim.

O clima... as pessoas... os amigos... as músicas... a performance...

Cantar a plenos pulmões músicas com as quais você cresceu e marcaram fundo alguns momentos. Cantar MESMO, por tudo pra fora.

Money Changes everthing, She Bop, I'm gonna be strong, Goonies ‘R’ Good Enough, Time After Time, Girls Just Wanna Have Fun, True Colors… Foi Fantastico ouvir esses classicos.
E as novas músicas ficaram perfeitas ao vivo.

Que venha mais. Mais shows, e mais momentos com as pessoas que amo.

Equipe SUPRA SUMO, OBRIGADO por esse show perfeito.

“But I see your true colors

shining through

I see your true colors

and that's why I love you

so don't be afraid to let them show

your true colors

true colors are beautiful

like a rainbow…”

Cyndi Lauper, True Colors

(Clipe) Take That - Greatest Day

E esses Britanicos que tanto amo estão de volta...

Disco novo em Dezembro, e antes um gostinho do que vem por aí com esse clip, que é o primeiro single do vindouro The Circus.



Quero logo esse disco...

(Clipe) Morrissey - All You Need Is Me

E o homem que mais amo nessa vida está de clipe novo!!!! Clima de descontração, os rapazes da banda tendo seu espaço, Moz todo fofo com seu pandeirinho... Amei esse clipe.

(Clipe) Madonna feat. Pharrell - Give It 2 Me

O novo clipe de Madonna. Adorei, assim como em Hollywood, modelón atras de modelón!!!! Achei com um que de 80'...

(Clipe) Weezer - Pork and Beans

YEAHHHHHHHHHHH!!!!!

Perfeito!!! Um dos melhores clipes da banda!!!!

Adriana Calcanhotto – Maré (2008)

A uma hora dessas

por onde passará seu pensamento...

Por dentro da minha saia

ou pelo firmamento?

“Maré” é o oitavo disco na carreira da gaúcha Adriana Calcanhotto. Segundo a própria, este álbum é a segunda parte de uma trilogia que tem como tema o mar. O primeiro é “Marítimo”, de 1998, o terceiro nem a cantora sabe quando ganhará vida... Na verdade a trilogia nasceu por acaso, quando o primeiro álbum foi lançado não era intenção que houvesse outros álbuns com o mesmo tema. Mas que venha logo o terceiro!

Co-produzido por Adriana e Arto Lindsay, e na companhia de Kassin, Domenico, Moreno Veloso e Dé, a compositora fez um dos álbuns mais inspirados de sua carreira ao usar o universo oceânico para falar sobre a vida, o amor, o destino e seus jogos...

As únicas composições de Adriana nesse novo disco são “Maré” e “Seu Pensamento”, as duas primeiras do disco. “Seu Pensamento” é de uma beleza e clima quase hipnóticos. A música tem uma linha de guitarra que repete a mesma nota do início ao fim e um lindíssimo trabalho do violão.

O mergulho de Adriana nas marés não poderia deixar de fora o mestre Dorival Caymmi... Se em Marítimo gravou “Quem vem pra beira do mar” desta vez, relê “Sargaço Mar”, contando com o auxílio de Gil no violão.

Depois de anos morando no Rio de Janeiro e de já ter feito uma canção em homenagem aos cariocas, Adriana gravou em “Maré” uma música que leva como título o nome de sua cidade natal, “Porto Alegre”, mas a relação com a cidade está só no título. A música traz Marisa Monte nas vocalizações, como se fosse as sereias citadas na letra.

O repertório de 11 músicas traz outras pérolas como “Mulher sem razão”, de Dé Palmeira, Bebel Gilberto e Cazuza, originalmente gravada por Cazuza no álbum Burguesia (1989); “Um dia desses”, de Kassin e Torquato Neto, com sabor country e vocais de Moreno; “Onde andarás”, de Caetano Veloso e Ferreira Gullar; “Teu nome mais secreto”, a última composição da artista com o poeta Waly Salomão, falecido em 2003, que tem Jards Macalé tocando violão; a releitura de “Três”, de Marina Lima e Antonio Cícero; a primeira parceria de Calcanhotto com Arnaldo Antunes, “Para lá”, que ainda conta com Rodrigo Amarante (Los Hermanos) no piano; e “Sem Saída”, texto do concretista Augusto de Campos que Cid Campos, seu filho, transformou em canção.

“Maré“ é um disco de aguas hora turvas, hora calmas, com a paz que muitos encontram no mar traduzido em canções. Belo, doce, um brisa gostosa no fim de tarde olhando as pessoas com aquela vontade de ficar mais um pouco na beira do mar...

Faixas que Recomendo: Esse disco é pra ser ouvido por inteiro, e na ordem, tomando uma bebida num momento de calma, com pessoas que tragam paz.

Faixas Do Álbum:

1. Maré
2. Seu Pensamento
3. Três
4. Porto Alegre (Nos Braços de Calipso)
5. Mulher sem Razão
6. Teu Nome Mais Secreto
7. Sem Saída
8. Para Lá
9. Um Dia Desses
10. Onde Andarás
11. Sargaço Mar

(clipe) Ali Dee and the Deekompressors - Go Speed Racer Go

GO SPEED RACER GOOOOOOOOOOOOO!!!!!!

Madonna - Hardy Candy (2008)

I want somebody to speed it up for me
Then take it down slow
There's enough room for both...

Ela está de volta!!!!

A rainha do pop. A mulher mais poderosa da música. Uma das piores atrizes que já apareceu. A mulher mais influente culturalmente do século 20.

Tudo isso aplica-se a Madonna Louise Veronica Ciccone Ritchie.

Madonna nos presenteia com seu 11º álbum no mesmo ano em que entrou para o Rock’n’Roll Hall of Fame. 25 anos de bons serviços prestados a música.

E ela volta moderna, solta, sexy... O que sempre foi. Mas com o gás necessário pra mostrar porque fazem 25 anos que é a rainha do pop, e tantas novatas ficaram pelo caminho. Mais uma vez Madonna coloca-se lado a lado com os artistas top do momento, e lança o disco que será a referencia futura ao explicar esses artistas dentro do pop. Neptunes, Timbaland e Danja dividem a produção de um álbum contemporâneo e voltado pra pista, como já tinha sido o anterior, Confessions On A Dance Floor. E Justin Timberlake mostra porque é o homem forte do pop atual ao escrever 5 das faixas do álbum novo ao lado de Madonna, que dividiu as outras 7 faixas com Pharrell Williams. E esse é um disco que já me deixa salivando esperando pelos singles e seus remixes... Que me acende a vontade de estar numa pista de dança bem acompanhado, curtindo a noite, a bebida e os amigos. Planejando o depois, seja com os amigos, seja com alguém especial num lugar mais reservado...

Madonna está de volta, e mais uma vez, o mundo para pra ouvir o que ela tem a dizer. Mesmo que dessa vez ela queira apenas diversão...

1. "Candy Shop"

Escrita por Madonna e Pharrell Williams, produzida por The Neptunes

2. "4 Minutes"

Escrita por Madonna e Justin Timberlake, produzida por Timbaland, com vocais adicionais de Justin Timberlake

3. "Give It 2 Me"

Escrita por Madonna e Pharrell Williams, produzida por The Neptunes

4. "Heartbeat"

Escrita por Madonna e Pharrell Williams, produzida por The Neptunes

5. "Miles Away"

Escrita por Madonna e Justin Timberlake, produzida por Timbaland

6. "She's Not Me"

Escrita por Madonna e Pharrell Williams, produzida por The Neptunes

7. "Incredible"

Escrita por Madonna e Pharrell Williams, produzida por The Neptunes

8. "Beat Goes On"

Escrita por Madonna e Pharrell Williams, produzida por The Neptunes

9. "Dance Tonight"

Escrita por Madonna e Justin Timberlake, produzida por Timbaland, com vocais adicionais de Justin Timberlake

10. "Spanish Lessons"

Escrita por Madonna e Pharrell Williams, produzida por The Neptunes

11. "Devil Wouldn't Recognize You"

Escrita por Madonna e Justin Timberlake, produzida por Timbaland, co-produzida por Nate "Danja" Hills, com vocais adicionais de Justin Timberlake

12. "Voices"

Escrita por Madonna e Justin Timberlake, produzida por Nate "Danja" Hills, co-produzida por Timbaland, com vocais adicionais de Justin Timberlake

"Hard Candy" é o último disco que Madonna irá lançar pela Warner Bros. Records. Os próximos álbuns da cantora serão produzidos através da Live Nation, gravadora com a qual Madonna fechou um contrato de cerca de US$ 120 milhões pelos próximos dez anos.

Britney Spears - Blackout (2007)

I love your smile, the way you taste
You know I have an appetite for sexy things
And all you do is look at me, its a disgrace
What's running through my mind is you, up in my face

Ainda é cedo para decretar a sentença de morte de Britney Spears. Apesar de estar dando claros sinais de descontrole emocional neste último ano, por conta do uso de drogas, escândalos e sebe-se lá o que, a artista volta à cena com um álbum coeso, superior ao seu último CD, In the Zone (2003).
Britney é uma diva sem sentimentos. Sua intenção é soar como uma máquina de sexo, de hits e isso, ela cumpriu. Os produtores decidiram dialogar não com os fãs mais doentes, mas sim com um público que pode enxergar Britney como algo cool, novo. Para isso, transformaram este álbum em um retrato fiel do imaginário que as pessoas têm da cantora: fácil, vagabunda, safada, sem noção. De fato, Britney entra no jogo, não se envergonha e faz um trabalho extremamente ousado para os padrões do pop comercial, abarrotado com as copias de sua antiga persona. Ela encara o desafio de se vender como o produto que esperam dela.
Longe da reflexão sobre sua atual condição e a obsessão – perseguição - fixação da mídia sobre fatos relacionados à sua vida particular, (tema de “Piece Of Me”), a quase totalidade das faixas de Blackout trata do velho tema escapista - teen de curtir uma boa noite de balada ou algo mais com alguém desconhecido que apareça no caminho. Praticamente não temos baladas neste novo disco, o primeiro após In The Zone (2003). Tem sexo, muito sexo. Tem canções sobre cama. Sobre safadezas. Sobre pegação. Não queríamos que a virgem virasse uma vadia? Ela nos ouviu.
E entrega um álbum que vai encher 2008 de remixes e mash ups, desde a pista mais moderna até a pistinha mais humilde.
Sussurros e gemidos. A voz de Britney é modificada – metalizada – duplicada - transformada em praticamente todas as músicas. Nada de discrição ou duplos sentidos: aqui é tudo direto. Não há nenhuma vergonha em se mostrar vadia, suja e descaradamente lasciva. Sem vergonha de ser mulher. Elegância é algo que não podemos cobrar dela. Afinal, ela está dando o que pedimos...
“Its Britney, Bitch” canta após o play. Queriamos mais dela, queriamos que a menina se tornasse mulher, nos causasse desejo, se entregasse a nossa volupia. Britney atendeu.

1.Gimme More 4:11
Polemica. Nem tanto pela musica em sí, mas pelo circo que foi o retorno da moça. Existiu um ser humano em 2007 que não ficou no aguardo dessa música, mesmo que fosse pra falar mal? E a apresentação do VMA, que já é parte da historia da MTV, pro bem e pro mal? Primeiro clipe extraído do álbum.

2. Piece Of Me 3:32
Produzida por Bloodshy & Avant, é uma das músicas mais modernas da carreira de Miss Spears. Com uma letra em que Britney resolve lembrar a toda a industria que sobrevivem as suas custas, mostra o dedo do meio pra quem a explora numa faixa dançante e com um clima retro, lembrando o Tecnopop dos anos 80 de bandas como Soft Cell, Depeche Mode, Dead Or Alive, Erasure e congêneres. Segundo clipe extraído do disco.

3. Radar 3:49
Outra moderna e retro ao mesmo tempo… Britney quer o cara, e ele não vai escapar!!!!

4. Break The Ice 3:16
Música que vai bonbar com seus remixes nas pistas por um bom tempo. Com uma pegada electro, é pra mim uma das melhores do álbum. E ainda ganhou um clipe )o 3º do álbum) em animação, com um caldeirão de referencias a grandes artistas e obras do anime, dirigido por Robert Hales, que dirigiu, entre outros, Crazy, do Gnarls Barkley.

5. Heaven On Earth 4:52
A melhor do album. Meio tecnopop, meio disco, extremamente PISTA. É uma que deve ganhar vaaarrrrriiioooosss remixes. Britney usa vocais a lá Donna Summer pra deixar claro o quanto está apaixonada. A faixa preferida de Britney no disco.

6. Get Naked (I Got A Plan) 4:45
Produzida e com vocais de Danja, essa é uma faixa moderna com uma levada hip hop e bem eletrônica. Uma das faixas mais safadinhas do álbum, cheia de gemidinhos e com uma letra bem direta... Deve bombar muito se ganhar bons remixes.

7. Freakshow 2:55
Faixa que achei abaixo da media do disco. Mais uma sobre balada – pegação, com uma batida clichê... Tirando a letra, acho bem deslocada do disco...

8. Toy Soldier 3:21
Britney revela um feitiche por fardas... E entrega uma deliciosa e descompromissada faixa pop. Muitos efeitos embalam um doce delicioso.

9. Hot As Ice 3:16
Mais uma que pode bombar muito nas pistas. Britney safada explicando como ela é... Conta com a participação de T-Pain.

10. Ooh Ooh Baby 3:28
Introdução cabaret eletronico. Uma letra em que ela se mostra sexual, mas apaixonada, e querendo consumar essa paixão. Faixa divertidíssima, ótima produção.

11. Perfect Lover 3:02
Erotica. Britney está envolvida, quer sexo, quer suar, quer realizar os desejos do cara que está afim. Mais uma no mesmo clima pista que permeia todo o álbum.

12. Why Should I Be Sad 3:10
A que mais se aproxima de uma balada, é a faixa que fecha o disco. Contando com Pharrell Williams, é uma música climática, pra abrir ou fechar a pista. Pode ganhar ótimos remixes. Me lembrou muito Janet Jackson da fase Damita Jo. Excelente faixa de encerramento. É uma letra sobre continuar após um relacionamento acabar. O K-Fed deve bater a cabeça na parede cada vez que ouve essa faixa.

Enfim, este álbum prova que Britney ainda pode render muito. Basta ter bons produtores e conseguir comparecer ao estúdio. Se a menina (Moça? Mulher?) superar essa fase negra que atravessa, com certeza vai retomar seu posto no panteão do Pop. E deixar suas imitadoras para trás mais uma vez.

Esse post é especialmente dedicado ao Túlio. Espero que goste, garoto.

Faixas que Recomendo: Lembrando que Britney é uma artista que no geral não me agrada, ainda assim recomendo a audição do album todo...

(clipe) The B-52's - Funplex

Primeiro single do novo album desse icone da New Wave, que leva o mesmo nome da música: FUNPLEX.

(clipe) Tsukiko Amano - Koe

Essa música é trilha do jogo FATAL FRAME 3: The Tormented, lançado em Novembro de 2005 para Playstation 2, um dos melhores jogos de terror psicologico já produzidos.

Vai aí a tradução da música:

Voz

Se você ainda estiver vivo, sob o mar
Cortarei ambas minhas pernas e me tornarei um peixe

Se você chegar perto o bastante de mim para cair nas
profundezas
Me tornarei uma sombra, perambulando na escuridão sem
fim

Livremente indo a deriva do ar, minha vislumbrante
neblina,
Apenas lembro dos dias que não foram concedidos a nós
Você não está aqui
E sei disso, eu sei disso...

Nascendo, nascendo
O sol purifica este lugar
O selo esculpido em azul
É levado embora pelo quente, quente vento...

Se estas palavras jamais te alcançarem
Vou pegar meu corpo vivo, e joga-lo fora

O agora, que apagou as minhas vivas feridas
As suas emoções, que roubaram tudo
Eu as cobicei, eu as procurei
Ainda que elas fossem ilusões

Desaparecendo, desaparecendo,
Seu calor me segue até este lugar
Seus braços que poderiam limpar até mesmo punições...
Eu quero dormir abraçada entre eles

Nascendo, nascendo
O sol purifica este lugar
Seus braços que poderiam limpar até mesmo punições...
Eu quero dormir abraçada entre eles

Desaparecendo, desaparecendo,
Seu calor me segue até este lugar
O selo esculpido em azul
É levado embora pelo quente, quente vento...

Os estilhaços das memórias estão sendo arrancados
Os furos que se acumulam em mim não são o bastante
Estou esquecendo - está obscurecendo-
Sua voz desaparece na gritaria...

Estão sendo arrancadas, estão caindo
Os furos que me ocupam não são o bastante
Sem deixar rastros - estou esquecendo
Sua voz está se tornando a gritaria...

Bom blog!!!!!

Amigos, acessem esse blog: http://alternativenoise.blogspot.com/!!!!!!

Um equipe de bom gosto postando disquinhos indie para download.

Altamente recomendado, coloquem nos seus Favoritos.

(clipe) The Dandy Warhols - You Were The Last High

"You Were The Last High" é o segundo single retirado de Welcome To The Monkey House, o disco dos Dandy Warhols lançado em 2003.

Uma fantástica canção escrita por Courtney Taylor-Taylor e Evan Dando (Lemonheads) e produzida por Nick Rhodes (Duran Duran).

Cinco anos depois, a música continua acida e linda...

Blondie – Parallel Lines (1978)

One way or another, I'm gonna see ya'

I'm gonna meet ya', meet ya', meet ya', meet ya'

One day maybe next week

I'm gonna meet ya', I'll meet ya' ah

New York. CGBG’s. O berço de alguns dos principais nomes do Punk e da New Wave. Um lugar eternizado na historia do Rock. Vamos a uma das bandas mais importantes geradas nessa cena, e uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Senhoras e senhores, jovenzinho ali do canto, com vocês... BLONDIE!!!!

Parallel Lines já seria considerado pela maioria o melhor album do Blondie pelo simples fato de ter em seu set list uma tal de Heart of Glass, um dos maiores hits do poprock da safra 70’... E não bastasse ser o álbum que traz o maior sucesso da banda, ainda tem algumas outras músicas igualmente importantes!!!

Hanging On The Telephone: é a ensolarada faixa de abertura. Os vocais de Debbie, a bateria, as programações... "Se eu não tiver suas chamadas, tudo dá errado/Eu quero te dizer algo que você sabe há muito tempo” diz a loira. Refrão empolgante, música que levanta qualquer festa com seu refrão pegajoso.

One Way Or Another: Por falar em pegajosa... a banda com meninas nos vocais que não tenha feita cover dessa música que atire a primeira pedra!!!! Fúria teenager, guitarras levando, vocal indo do sexy ao rasgado, Debbie safadinha querendo o cara de qualquer jeito... Essa música marca presença pro mais novos no filme Coyote Ugly (no Brasil, Showbar), onde a protagonista adora a música e chega a cantá-la no bar em que trabalha para acalmar uma pancadaria generalizada (claro que, se você tentar fazer isso na vida real, você provavelmente receberá uma garrafada na cabeça, mas... HEHEHEHEEEEEEEEEEEEEEEEEE).

Picture This: Baladinha melodiosa... Aqui é notado o teclado, uma base de guitarra cativante. Debbie cantando que quer figuras de tudo que possa lembrar o relacionamento dela com alguém, coisa que todos nos queremos em algum momento, e apenas uma visão da pessoa amada. Debbie em um dos seus melhores registros vocais.

Fade Away And Radiate: Grande tesourinho escondido nesse disco. Começo soturno, gótico. Evolui pra uma balada cortante, em que Debbie imprime uma puta emoção na voz, uma sensasão de urgência e solidão... Teclado viajante acompanhando...

Pretty Baby: O Punk encontra o inocente rock dos 50’. Debbie declara seu amor de forma sentimental e dancante. Fofa, fofa e fofa.

I Know But I Don’t Know: Um teclado grudento. Uma música grudenta. Um misterio guardado. Ou não. Eles se importam. Ou não. Tudo uma questão de sim… ou não.

11:59: Debbie quer continuar viva… e nos cativa nessa música que é outro tesourinho escondido nesse álbum. Preste atenção a letra, e interprete como quiser...

Will Anything Happen?: Música pra qualquer pista rock que se preze. Debbia insegura: tudo vai continuar igual no relacionamento quando ele se tornar famoso? Ele ainda terá tempo para Debbie? OMG!!!!!!!!!!

Sunday Girl: Açucarada canção sobre namoro... Ela quer agitar com os amigos, mas seu namorado não quer!!! Deliciosamente 60’, é uma das músicas mais fofinhas já feitas, e ponto final!

Heart Of Glass: Rock + Punk + Pop + Disco = Uma das mais conhecidas e tocadas músicas da historia. Vou falar o que mais sobre ela?

I’m Gonna Love You Too: "Você vai dizer que sente minha falta/você vai dizer que vai me beijar/você vai me dizer que me ama/porque eu vou te amar também". Teclados, guitarras e vocais empolgados. Mais uma grudenta, grudenta. Você vai se pegar cantando essa música nos momentos mais estranhos, rindo de uma orelha a outra!

Just Go Away: E para fechar o disco, uma letra que trata sobre separação, pedindo para ele não ficar triste, não ficar mal, não ficar louco, apenas ir embora. Simples assim. Power Pop de primeira, Debbie se jogando nas vocalizações, muito corinho...

Disco essencial em qualquer coleção de rock – pop – punk. Não Importa como, se em vinil, k7, pen drive, sinal de fumaça, mp3, braile, blue ray, não impota o formato, tenha esse disco. Você vai ouvilo a vida toda... Até a capa do album é histórica, uma imagem que já foi copiada e homenageada dezenas de vezes...

na foto: O Blur homenageando Parallel Lines, com direito a Damon
Albarn como Debbie

E Debbie... Debbie Harry é até hoje influencia para toda mulher que olha pro rock. Sem contar que é uma dos maiores símbolos sexuais da historia da Música. Não sei porque em certos meios, como o GLBT, convenciona-se chamar de Diva qualquer mulher mais montada e que grite em suas músicas, mesmo que a tal não tenha sequer um disco inteiro lançado ou mulheres em crise de gênero sexual que socam violões sem expressar sentimentos. Uma diva é uma inspiração, uma referencia, uma persona que se torna a própria representação de um gênero, período ou comportamento, eternizada no imaginário de todos. Se existe uma diva no Rock, esse titulo é de Debbie Harry.

Na época da gravação do álbum, a formação da banda era a clássica: Debbie nos vocais, Chris Stein e Frank Infante nas guitarras, Clement Burke na bateria, Jimmy Destri nos teclados.

Enfim, esse é um dos discos mais impotantes na minha vida. Me agita, influencia, inspira, alegra, me salva. É fiel companheiro e nunca falha. Essencial, sempre.

Esse post é especialmente dedicado a minha amiga e segunda mãe Paloma a.k.a. Dj Jazzy. Te amo muito, amore.

Faixas que Recomendo: Só posso recomendar o disco inteiro...

Faixas Do Album:

1. Hanging on the Telephone

2. One Way or Another

3. Picture This

4. Fade Away and Radiate

5. Pretty Baby

6. I Know But I Don't Know

7. 11:59

8. Will Anything Happen?

9. Sunday Girl

10. Heart of Glass

11. I’m Gonna Love You Too

12. Just Go Away

(Clipe) Utada Hikaru - HEART STATION

O novo Clipe da Hikki, HEART STATION.

Fofo.

Fleetwood Mac – Rumours (1977)

Thunder only happens when it's raining

Players only love you when they're playing

Say women they will come and they will go

When the rain washes you clean you'll know

You'll know

Rumores...

Fofocas também podem ser inspiradoras. E também o podem ser o caos, a dor, as drogas, as traições, os amores perdidos, as mentiras, a incerteza...
Todo esse peso pode destruir alguém. Ou numa alquimia poucas vezes vista, se transformar numa das obras mais perfeitas do pop: Rumours, do Fleetwood Mac.

Considerado por muitos o melhor álbum da banda, este disco ainda é um dos discos mais vendidos da historia. Poucas vezes o sofrimento e a perda fizeram tanto sucesso. Foi um trabalho construído tendo como base a crise nos relacionamentos de seus integrantes (Os McVies se divorciaram em 1976, e Buckingham e Stevie Nicks separaram-se pouco depois, além dos rumores de que todos os membros da banda se envolveram sexualmente em algum momento) e os problemas com drogas de todos. Mas isso os levou a criar uma obra que vendeu mais de 17 milhões de discos, e os levou definitivamente ao panteão dos deuses do Rock dos anos 70.

Esse álbum é um dos álbuns mais sinceros já feitos, e me pega muito por isso. A banda pegar seus problemas e transformar isso num pop perfeito é a chave do que torna esse álbum tão bem de se ouvir 30 anos depois. As músicas tem o mesmo sabor, a mesma energia. Inúmeras bandas tem esse álbum como inspiração, coverizaram essas canções, e assumem sua devoção ao Fleetwood Mac.

Os rumores nunca acabam.

Faixas que recomendo: Esse disco é pra ser ouvido inteiro. Mas grave ou mande Dreams pra todo mundo que você conhece. Com certeza eles vão gostar. Se já não gostam, mesmo que na versão do The Corrs (uma hora ainda falo de algum álbum deles...)!!!!

Faixas do Álbum:

1. Second hand news

2. Dreams

3. Never going back again

4. Don't stop

5. Go your own way

6. Songbird

7. The chain

8. You make loving fun

9. I don't want to know

10. Oh daddy

Roxy Music - Country Life (1974)

Hey hey You can take it from me

Hey hey I´ll be coming, you´ll see

Hey hey Oh what a state to be in

Hey hey You´re tantalising me

É notorio pra quem conhece meus gostos musicais minha preferência pelas bandas britânicas, seja no rock tradicional, no pop, no indie... Claro que existem 500 bandas e artistas americanos que me levam a loucura, mas sempre achei que nasci em Manchester e fui trazido pra cá...

O que realmente importa é que hoje resolvi falar do que pra mim é o melhor disco de uma das melhores bandas britanicas que já existiram, o ROXY MUSIC, com o disco Country Life.

Rock, estilo, Avant-garde. O Roxy Music era um dos destaques do Art Rock, com sua música selvagem, experimental, moderna e sensual. O Roxy era uma banda de contrastes, como era comum ao Art Rock.

Country Life é o segundo álbum criado após a saída de Brian Eno da banda. 10 músicas consistentes, belas e sensuais. Ouça esse álbum repetidas vezes, entre nas letras, dedique-se a ele. Ele é daqueles discos que pedem a sua poltrona mais confortável, bons fones de ouvido e um bom vinho. Falando em vinho, desde sempre acho a voz de Bryan Ferry uma das mais sensuais surgidas no mundo do Rock...

E a sensualidade... A capa desse álbum, é uma das capas com mais historias inventadas por aí... É um tal de falar que as modelos eram groupies, ou travestis, ou prostitutas... Sem contar as varias versões que essa capa teve por causa da censura. Mas a realidade é mais simples. Numa visita a Portugal, Ferry conheceu Constanze Karoli e Eveline Grunwald, e acabou convidando as garotas a serem as modelos da capa, numa foto clicada por Eric Boman... Desse modo, nasceu uma das mais sexies capas de disco da historia...

Faixas que recomendo: Todas, ouvidas do modo como coloquei no texto. Se você for jogar no mp3, escolha Prairie Rosie. Urbana e deliciosa.

Faixas do Álbum:
1. Thrill Of It All
2. Three And Nine
3. All I Want Is You
4. Out Of The Blue
5. If It Takes All Night
6. Bittersweet
7. Triptych
8. Casanova
9. Really Good Time
10. Prairie Rose

(Clipe) Morrissey - That's How People Grow Up

Morrissey - That's How People Grow Up
Vídeo enviado por umusic

Morrissey - That's How People Grow Up
Pop - (C) 2008 Morrissey
Universal Music Division Barclay

O Novo clipe de Mozz, extraido da Coletanea "Greatest Hits", que chega as lojas em Fevereiro.

Maravilhoso, maravilhoso, maravilhoso!!!!!!!

Radiohead - In Rainbows (2007)

How come I end up where I started
How come I end up where I went wrong
Don't take your eyes off the ball again
You reel me out then you cut the string

É sempre um acontecimento o lançamento de um álbum do Radiohead. E é sempre esperado que se superem, que façam mais e melhor do que aquilo que deixaram para trás. Depois de entregarem duas obras-primas, The Bends e OK Computer , das experimentações, delírios e viagens de Kid A e de Amnesiac e das mensagens politizadas de Hail to the Thief , o Radiohead consegue marcar novamente. Não é este o melhor álbum da banda, mas está bem longe de ser o desastre que muitos esperavam. In Rainbows é um bom álbum de uma banda que habituou o público a discos muito acima da média.

É o sétimo álbum do Radiohead e o primeiro que lançam sem uma gravadora por trás. A liberdade trouxe uma coleção de músicas com vida própria, que podem perfeitamente viver independentes umas das outras. In Rainbows é também o primeiro registro da banda depois de Thom Yorke mandar The Eraser , a sua estreia a solo. Podendo (ou não) ser uma reação à linha mais eletronica do disco de Yorke (e dos últimos discos da banda), In Rainbows deixa os instrumentos respirarem, agirem e gritarem: há guitarras fortes em Bodysnatchers, bateria suave em Nude, guitarras ondulantes em Reckoner. A melancólica voz de Yorke também respira melhor, passeia por ambientes menos claustrofóbicos, cresce e transfigura-se em cada música. 15 Step abre o disco de modo euforico – é provavelmente a peça que menos encaixa em In Rainbows , sem que isto seja um aspecto negativo – mas o álbum atinge o ponto mais alto com os belos, apaixonados, intensos e etéreos momentos de All I Need, House of Cards e Videotape, o inquietante tema de encerramento.

Quando visto como um todo, o álbum não convencerá os mais exigentes, mas cada canção é uma surpresa pronta a ser descoberta. E é assim que faz sentido, é assim que funciona, é assim que tem que ser. In Rainbows não é um bom álbum, é antes disso uma belíssima coleção de canções. Continuam a ter talento abundante, continuam a saber o que querem e a mostrar que estão bem focados. Continuando assim, o Radiohead vai continuar uma das melhores bandas deste século, como foram do anterior. Se não revolucionam o som, revolucionam o mercado.

O grande lance está na percepção de que o disco - como o conhecemos hoje - está quase com os dias contados. Não importa se grandes quantidades de informação se perdem ao ouvir apenas o mp3, o lucro de um artista não passa mais pela venda de discos. Shows sempre foram a grande fonte de renda dos artistas. Agora, num mundo em que a Internet assume um papel cada vez mais decisivo, é preciso a percepção de algum visionário que consiga traduzir uma procura massiva por uma obra artistica a partir de sua disponibilização digital em dinheiro e alternativas que não anulem direitos autorais e propriedade intelectual.

Será o Radiohead o visionário pai desse futuro?

Faixas que recomendo: Todas. Em qualquer ordem. Repetidas vezes.

Faixas do Álbum:

1. "15 Step" - 3:57

2. "Bodysnatchers" - 4:02

3. "Nude" - 4:15

4. "Weird Fishes/Arpeggi" - 5:18

5. "All I Need" - 3:48

6. "Faust Arp" - 2:09

7. "Reckoner" - 4:50

8. "House of Cards" - 5:28

9. "Jigsaw Falling into Place" - 4:09

10. "Videotape" - 4:39